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Entre o cafona e o clichê, quem vos escreve parece uma mãe de primeira viagem. Digita e apaga, várias xicaras de café e algumas pausas.

Fazendo referência ao Criolo, fazer por fazer nunca será a nossa. Não sei bem como foi, mas no começo de 2015 a vontade do lúdico falou mais latente: Bangalô era uma manifestação antiga, um caminho incerto e sem planos de longo prazo. Naquele momento era a mudança do presente, apenas. 
Naquela manifestação existia a vontade de correr rua através das feiras locais. Aproveitar dias de sol que acabavam em escambo com os sebos de livros. As trocas não eram apenas táteis. E houveram muitas feiras para a conta. Teve kombi, teve centro, teve praia. Também houveram inúmeras virações de tempo. Teve aperto. Aperto no peito, no bolso. Teve achismo de que não ia dar pé, não ia vingar. Mas de forma independente bangalô sempre existiu. Através dos resíduos têxteis e das roupas antigas, o ciclo se recriava a cada ano de resistência.
Tal qual organismo vivo, nos permitimos mudar a cada sinal de necessidade.

As feirinhas fizeram morada nas lembranças e o abraço virtual se tornou a manifestação de afeto mais próxima da nova realidade. 
Por aqui, nos permitimos adaptar com a fluidez da intuição: essa é a nossa casinha virtual, mas ainda esperamos poder te

encontrar em algum lugar sob o sol de janeiro.

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